sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Não é reprovável olhar o outro, ver o que ele está fazendo, como ele se sente, do que realmente gosta ou odeia, ou porque guarda segredos. Não é condenável. É bonito ter alguém pensando em você, sobre o que você sente ou o que você quis dizer. É sim. Deveria provocar uma sensação de companhia. De que, no meio de todas as pessoas que passam pelos seus dias, mesmo aquelas com quem você conversa por horas, e por quem tem alguma consideração, esta pessoa está tentando decifrar um pedaço de você. De tantas coisas para se ocupar na vida, tantas distrações descartáveis, uma pessoa quer se ocupar em te entender. Quão raro é isto? Porra, isto é sensacional! 
Disso você não vai me convencer.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quem conhece, sabe...

"Se você gosta de mulheres que adoram conversar sobre qualquer assunto, e parecem nunca saber a hora de parar de falar, então acaba de encontrar a outra metade da laranja!
Mas, ao contrário de imaginar que passar horas ao seu lado conversando sobre os mais variados assuntos pode ser uma chatice, vai acabar ficando encantado. Ela vai dar aquele sorriso insuportavelmente delicioso a cada três frases que disser e você vai sentir o quão maravilhosa ela pode ser. Esta mulher parece brilhar quando faz aquilo que mais gosta: discutir um assunto!

A libriana é feita de bondade, delicadeza, justiça, amizade, teimosia e indecisão.

Apesar de parecer frágil e ser muito feminina em seus gestos, na forma de se vestir e de falar, a libriana é o tipo de mulher que pode surpreender quando resolve arregaçar as mangas da camisa para fazer um trabalho estritamente masculino. Ela vai se sentir como se estivesse em casa se tiver que dirigir um caminhão ou laçar um touro selvagem. Esta mulher, apesar de muito feminina, possui um traço masculino que, volta e meia, costuma cobrir o lado feminino. Mas em nenhum momento ela perde sua feminilidade. Antes de pegar o machado para derrubar uma arvore, ela vai passar o batom, arrumar o cabelo e borrifar um pouco de perfume que é para deixá-la mais a vontade.

Mesmo quando estiver nervosa a libriana tentará parecer calma ou, pelo menos, controlada.

A mulher de Libra é altamente intelectual e possui um grande poder de análise, que pode ser muito útil para resolver os problemas dos negócios do parceiro. Raramente ela deixará que as emoções a impeçam de tomar uma decisão desapaixonada ou de fazer um julgamento equilibrado. Com certeza, ela é muito melhor que o gerente do seu banco.

Seu temperamento foi feito para o trabalho em equipe. Ela quer participar do maior número possível de decisões que o parceiro tomar. Deseja fazer tudo a favor do parceiro e é mulher suficiente para seguí-lo quando ele desejar mudar de profissão, país ou fazer novas amizades. Ela adora estar cercada por pessoas, sente-se no paraíso quando pode reunir uma multidão de amigos para uma festa, onde vai passar horas dançando e se divertindo como poucos.

Poucas são as librianas que sofrem de depressão ou tem problemas crônicos de saúde.
O segredo de sua vitalidade está em seu temperamento racional, pacífico e a repulsa que tem à impaciência. Pessoas impacientes e desesperadas costumam causar um mal estar na libriana, que podem tirá-la do sério. Mas a maioria vai simplesmente preferir manter-se a longas distâncias de pessoas nervosas e impacientes.

A mulher de libra detesta confusão e normalmente precisa da harmonia para manter a estabilidade emocional.
Ela costuma ser dominadora, do tipo que gosta que todos estejam ao seu lado e façam o que quer. Porém, a libriana nunca vai forçar ninguém a obedecê-la. Sua mão de ferro sempre estará calçada em uma luva de veludo, sua vontade e seu egoísmo sempre estarão acompanhados por sua delicadeza, educação e o mesmo sorriso encantador de sempre. Ela tem um jeito tão educado de impor suas vontades, que a gente fica até sem jeito de dizer "NÃO".

O companheiro sempre virá em primeiro lugar no coração da libriana.
Normalmente elas tem uma sinceridade que pode deixar qualquer um sem jeito diante de suas afirmações ou comentários.

Se você é do tipo que gosta que as pessoas que fingem não ver os seus defeitos, evite pedir opiniões a libriana. Ela não esconde o que pensa mesmo que isto provoque alguns maus entendidos. Afinal, se pediu sua opinião deve estar preparado para ouvir a verdade, não é? Mas, ela nunca é grosseira ou deselegante. Normalmente ela é direta sem fazer rodeios. Se uma amiga pergunta se está gorda, ao invés de disfarçar e tentar ser diplomática, a mulher de Libra vai dizer que realmente ela está muito mais gorda do que a ultima vez em que se viram. Antes que a amiga tenha tempo de ter um ataque de baixa estima, ela vai dar-lhe um monte de receitas para perder a barriga, diminuir a papada e levantar o traseiro. A amiga vai estar quase tendo um ataque de nervos, e ela vai completar com a maior naturalidade: "...mas tem muita gente que gosta de mulheres gordas, caso você se sinta bem com seu corpo".

Tem gente que acha que a libriana faz isto por maldade, mas não é. Ela faz por pura inocência e pelo amor que tem pela verdade. No fundo ela pensa que esta ajudando a amiga ao invés de fazer com que tenha uma crise de depressão!

Ela detesta ferir os sentimentos de quem quer que seja. Detesta dizer "não" e a idéia de ser injusta pode deixá-la doente.

Uma coisa que muitas delas costumam ter é manias. Quando uma libriana resolve ter uma mania, podem se passar anos até que ela resolva abandoná-la. E o pior é que ela nunca acha que tem uma mania. Também costumam levar mais tempo para tomar uma decisão se pode adiar uma escolha. E o pior é que ela sempre se apressa em negar suas decisões. A primeira coisa que costuma dizer é: "Eu não tenho nada de indecisa!"

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O amor é uma doença

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Eu não sei guardar coisas. Se eu compro chocolates, como todos no mesmo dia.
Se eu compro balas, chicletes, devoro todos em minutos, compulsivamente.
Detesto saber que algo me espera, quero acabar logo com aquilo.
Não sei lidar com a responsabilidade da felicidade. A felicidade guardada na bolsa ou na vida.
Eu tenho um homem lindo me esperando essa hora, e eu quero com todas as células do meu corpo ir ao encontro dele. Mas eu não sei lidar com tanta felicidade, por isso estou planejando a morte dele.
Estou planejando matá-lo com minha estupidez, quero que ele morra fulminado pelas minhas armas de boicote.
Quero que ele perceba o quanto sou chata, ciumenta, louca e doente. E que ele enjoe logo da minha cara abatida de intensidade. Que ele pegue logo bode do meu cansaço em viver tanto, porque vivo muito mesmo quando estou deitada olhando para um ponto fixo.
É tão cansativo ser eu mesma com todos os meus medos e neuroses, e quero que ele sinta o fardo do meu peso.
Morra e me liberte dessa alegria incontrolável. Passe desta para uma melhor, porque eu sou um lixo.
Eu lembro daquele conto da Clarice em que a garotinha ruiva guardava os contos para ler depois, porque queria prolongar o mistério da felicidade.
Pois eu quero mais é botar fogo em todos os contos de felicidade que a vida escreve para mim, porque por alguma razão maluca a felicidade me escraviza, me paralisa, me faz ficar triste.
Eu olho para você e tenho tanta, mas tanta alegria em saber que você existe, que sinto ódio. Ódio de eu não mais esperar por você.
O sentido da minha vida era encontrar você. O motivo para eu seguir adiante nos corredores escuros e bater em portas obscuras, era a sua busca.
Agora que você está sentado numa sala clara e óbvia, não preciso mais me enfiar em buracos. Mas os buracos eram a única trilha que eu conhecia.
Você me soltou na atmosfera e eu estou voando. E eu sinto saudades do buraco, da espera, da angústia.
Eu sinto falta de olhar triste para o espelho e me sentir metade. Agora que eu tenho você, nem perco mais meu tempo olhando para o espelho, porque só tenho olhos para você.
Você me roubou de mim mesma. E eu sou tão ciumenta que estou com ciumes de mim. Você me tirou da minha vida incompleta. E me transformou numa completa idiota.
O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa.
Eu estava do lado da sujeira, eu era a outra, eu estava por dentro do crime.
Você me fez sentir um mundo limpo, verdadeiro e eterno. E esse mundo é tão novo pra mim, que eu te odeio. Que eu estou pequena nele, e preciso de você o tempo todo para me abraçar e dizer que está tudo bem.
E quando você não está por perto, eu caio. Porque não sei nada desse mundo de alegrias e coisas bonitas.
Você não me deu saída. Você transformou todas as vozes que me davam escapatórias para outros corredores, em sons sem lábia. Minhas saídas perderam as escadas escuras e charmosas, porque você lavou meu chão de imundícies com amaciante Fofo.
Se eu tentar fugir, escorrego no perfume da minha nova vida. A nova vida que não sei viver. A nova vida que quero viver ao seu lado. Ao lado do homem que eu odeio porque nunca amei tanto.
Ao lado da felicidade que eu odeio porque se ela acabar, não sei mais se consigo voltar pra casa. E nem se quero.
Era eu, entende? Era eu que me atracava com o lado errado da vida para estar sempre certa. Era eu a resposta para todas as perguntas que ninguém tem coragem de perguntar. Sim, o mundo é imperfeito, as pessoas traem, o amor não existe, seu marido me come, seu namorado me come, o mundo quer me comer enquanto você borda seu laço cor-de-rosa.
Agora eu estou aqui, inconformada com o seu passado, querendo matar suas lembranças. Com ciumes do seu silêncio porque ele está com você há mais tempo do que eu e eu tenho medo do quanto ele te consome, com ciumes do seu sono porque ele te leva do meu foco.
Com raiva da sua importância porque ela me congela, com raiva do tempo que não dura para sempre quando você me olha sabendo das minhas loucuras e ainda assim me amando.
Agora eu estou aqui, querendo que todos os amores do mundo durem para sempre, e que nenês nasçam, e que árvores cresçam e que garotas vagabundas não nos invejem e que os desejos das nossas sombras não nos traia.
Agora eu estou aqui, de quatro, de lingua no chão, te odiando muito, virando a cara, socando você, cuspindo em você, te tratando mal, tudo isso porque não sei lidar com o mundo girando na minha barriga, a tontura do amor, o enjôo do vício em você, a dor do músculo quando me separo.
Pode parecer maluco, mas todas as minhas súplicas para que você desista de mim, é um jeito maluco de pedir que você não desista nunca, pelo amor de Deus.

- Tati Bernardi -

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

É tão difícil entender o quanto eu gosto de você?

Don't know how or when, but i know it will.

Pois eu repito:

“Mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. Digo o senhor: como um feitiço? Isso. Feito coisa-feita. Era ele estar perto de mim, e nada me faltava. Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego.”